Show “Desde que o Samba era Semba” chega a Viçosa neste final de semana Felipe de Jesus 11 de outubro de 2016 Cultura, Notícias 90 Sucesso nos teatros de Belo Horizonte e Rio De Janeiro, com o patrocínio da Codemig e Governo Do Estado De Minas, espetáculo celebra o centenário do samba Em comemoração ao centenário do samba, chega ao palco do Teatro Fernando Sabino, em Viçosa, o show “Desde que o Samba era Semba”, que será apresentado nos dias 15 e 16 de outubro (sábado e domingo). Com pesquisa e roteiro desenvolvidos pelo historiador e jornalista Haroldo Costa, direção musical de Eduardo Neves e sob a direção artística do músico Luiz De Filippo, o espetáculo é estrelado pelos cantores Sérgio Pererê, Josi Lopes, Carla Gomes, 10 músicos e dois performers e revela a trajetória do samba desde sua origem, em Angola, onde nasceu como “Semba”, até a grande síntese cultural representada pelos enredos das escolas de samba brasileiras da atualidade. O repertório do show passeia por sambas consagrados como, “Yaô”, de Pixinguinha; “Samba da Minha Terra”, de Dorival Caymmi; “Rugas”, de Nelson Cavaquinho; “Chega de Saudade”, de Vinicius de Morais e Tom Jobim; “Consolação” e “Canto de Ossanha”, de Baden Powell; “Timoneiro”, de Paulinho da Viola; “Desde que o Samba era Samba”, de Gilberto Gil; “Bom Tempo”, de Chico Buarque e tantos outros. O roteiro do espetáculo se divide em três fases: a primeira, africana, se estende de sua origem em Angola até 1916, quando se registra a primeira gravação do samba “Pelo telefone”; a segunda, chamada “fase de ouro da música brasileira”, vai de 1916 a 1960; a terceira fase se estende da Bossa Nova até a grande síntese cultural representada pelos enredos das escolas de samba brasileiras da atualidade. “Estamos muito felizes por conseguirmos realizar o show no Rio de Janeiro nesse ano tão especial para o samba”, comemora o músico mineiro Luiz De Filippo. O espetáculo teve sua estreia em 2012, no Teatro Sesc Palladium, em Belo Horizonte, onde foi muito bem recebido pelo público. Desde então, também foi apresentado em diversas cidades do interior de Minas Gerais e em casas como Teatro Bradesco, Cine Theatro Brasil Vallourec e no Teatro Manuel Franzen de Lima, em Belo Horizonte. Com o apoio da FUNARJ, o show “Desde que o Samba era Semba” festeja a relação do samba com o homem. “O objetivo é não só comemorar, mas compartilhar os múltiplos aspectos da história do samba, servindo de base para a compreensão e a valorização da cultura popular brasileira em todo o mundo”, afirma Haroldo Costa. Fase africana – De sua origem, no século XVII, a 1916 O roteiro tem seu início às margens do Rio Kwanza, em Angola, onde historiadores franceses registraram, no século XVII, a dança do “Semba”, que quer dizer “em torno do umbigo”, a dança da “umbigada”. No Brasil, o ritmo africano começa a ganhar, ao longo dos anos, outras cadências, até chegar em 1916, no samba amaxixado. Fase de Ouro da Música Brasileira – De 1916 a 1960 A segunda fase inicia-se em 1916, com a gravação do samba Pelo Telefone, de Ernesto dos Santos, conhecido como Donga, em parceria com o jornalista Mauro de Almeida, também conhecido como o Peru dos Pés Frios. Concebido em uma roda de samba, entre improvisações e cadências, no famoso terreiro de candomblé da Tia Ciata, localizado na Praça Onze, no Rio de Janeiro, o samba só teve seu registro em 27 de novembro de 1916, graças ao maestro Pixinguinha, que escreveu a partitura. Deste período, o show evidencia os grandes compositores de samba da chamada fase de ouro da Música Popular Brasileira, como Ary Barroso, Dorival Caymmi, Cartola, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Ismael Silva. Também se destacam nessa fase os arranjos para orquestra do maestro Radamés Gnattali, que deixaram importante marca no sentido da evolução rítmica desse gênero musical no Brasil. Da Bossa Nova ao Samba-Enredo das escolas de samba – De 1960 a 2016 A terceira fase começa com a gravação do samba “Chega de Saudade”, letra de Vinícius de Morais e música de Tom Jobim, gravado em 1959 por João Gilberto. Na sequência, compositores como Johnny Alff, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Gilberto Gil, entre tantos outros, desenham a evolução do samba, até chegar ao sambódromo, palco iluminado do samba-enredo. O show chega a 2016, ano em que se celebra o centenário do samba, comemorando essa belíssima trajetória e apresentando todo o esplendor do acervo musical do samba brasileiro, que de norte a sul do país é o ritmo da unidade nacional. Sugestão de sinopse para roteiro: No ano do centenário do samba, o show celebra a trajetória do ritmo musical desde sua origem, em Angola, onde nasceu como “Semba”, até a grande síntese cultural representada pelos enredos das escolas de samba brasileiras da atualidade. Serviço – “Desde que o Samba era Semba”: Data: Dias 15 e 16 (sábado e domingo) Horários: sábado às 20h30 e domingo às 18h Local: Fernando Sabino End: Campus UFV (Avenida Peter Henry Rolfs, s/n. Fan page facebook: Desde que o Samba era Semba Duração do show: 1h e 50 min. Capacidade: 1.000 lugares Tel para informações: Aspuv (31) 3891-1428 Classificação etária: 12 anos Entrada franca com retirada de ingressos na ASPUV Ficha Técnica – “Desde que o Samba era Semba” Pesquisa e Roteiro – Haroldo Costa Direção Artística – Luiz De Filippo Direção musical e arranjos – Eduardo Neves Assistente de direção e violão de 7 cordas – Rodrigo Torino Voz – Sérgio Pererê, Josi Lopes e Carla Gomes Cavaquinho e bandolim – Pablo Malta Baixo – Alexis Martins Piano – Davi Fonsceca Flauta – Marcelo Chiaretti Trombone – Danillo Mendonça Trompete – Ulisses Luciano Bateria – Gustavo Greco Percussão – Daniel Guedes, Fábio Martins e Robson Batata Performer – Artur Ranei e Imane Rane Cenário e figurino – Celestino Sobral Criação de luz – Kalluh Araujo Técnico de luz – Ivanir Avelar Técnicos de PA – Planart, Julio Paradela Criação de imagem e operação de vídeo – Yuri Avelar Montagem de cenário – Celinho e Yuri Avelar Produção Executiva – Tânia De Filippo comentários